Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
(Maria Teresa Horta)
2 comentários:
lembra-te... para perder... tiveste k conhecer.... k isso seja sempre o mais importante...
k a nossa amizade permaneça para alem da perdição...
kiss kiss kiss
SKIN...
Por insondáveis aventuras da net e da blogosfera só hoje li o seu amável comentário á postagem sobre a centáurea cyanus, minha flor favorita (e também a urze, seja dito!). Agradeço e com amizade lhe digo: Volte sempre!
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