28.11.05

(Lamento)

Não poderias imaginar como sinto a tua falta.
Agora todos os caminhos me parecem íngremes, todas as tardes se derramam em desespero, todos os olhares (mas todos, MESMO!) se desfizeram em lágrimas...
...sou vitima... das reticências...
Ainda te lembras?

(Por favor, não me levem demasiado a sério!)


Sugiro humildemente que me acolham com compreensão.
Sou um pouco atrevida e este "blog" é uma experiência.
Espero...desejo que consigamos sobreviver...
Para começar, não tenho grande coisa a dizer.
Fico em silêncio de palavras minhas, mas não resisto a deixar as de alguém que muito me fala...

"ESPERA

Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.

Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça."

EUGÉNIO DE ANDRADE

Bem haja pela disponibilidade!!!