12.12.05

(Ao espelho...)

Quando se esgotam matogse es odnauQ
as linhas das mãos soãm sad sahnil sa
que apertam as nossas sasson sa matrepa euq
fazemos das estrelas salertse sad somezaf
o papel dos nossos sonhos sohnos sosson sod lepap o
e tomamos para nós són arap somamot e
a amargura dos lábios soibál sod arugrama a
que se apertam por falta de beijos sojieb ed atlaf rop matrepa es euq
nascem flores serolf mecsan
que nos cansam os olhos sohlo so masnac son euq
com a vida que insistem em trazer rezart me metsisni euq adiv a moc
cantam pássaros sorassáp matnac
que já não incendeiam maiednecni oãn áj ueq
mais que as cinzas saznic sa euq siam
dos cigarros que já fumámos somamuf áj euq sorragic sod
as árvores serovrá sa
só cheiram ás madrugadas de insónia ainósni ed sadagurdam sá mariehc ós
até os rios soir so éta
se esquecem do lugar da foz zof ad ragul od meceuqse es
estamos somatse
e não somos somos oãn e
só ós

(escrito por ocasião da morte de Eugénio de Andrade)

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