22.3.07

SUSSURO

Deixa-me tocar-te!

Na asa de um sonho
eu te acompanho,
no sal da luz
eu me abandono,
na placidez da espuma
eu te derramo.

Escolho-te,
eco,
rumo,
sedução.

No limiar da ternura,
na evidencia do beijo

na vertigem da pele
no eterno limite da razão



é que eu te encontro
e me reclino,
qual desnorte de ave ferida
sem destino
qual sombra fugaz
sem tempo ou ilusao.

Deixa-me ser em ti
a ténue esteira da paixao.

Deixa-me tocar-te!

1 comentário:

Anónimo disse...

Quanto mais te leio, mais descubro de ti...dessa alma calma mas plenamente aberta á emoção, alma que sabe conferir suavidade e ternura mas, inconformista...
E...vais ter e irás sentir, sabes disso...