13.1.12

Ar












Do sereno azul
do silêncio

do imenso branco
do inverno

da melancolia infinita
da saudade

da silenciosa noite
da ternura inevitável

nasces tu

meu impossível
meu desatino
minha presença
minha pertença

és o poema que ficou
a sombra
que ainda não é

vai!

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